Casa do Futuro: estudo aponta o que brasileiro deseja para os próximos 10 anos
Para 2031, 89% querem um ambiente com menos fiação aparente e 45% desejam mais automação residencial, com luzes e eletrodomésticos conectados via wifi
Vale destacar o fato de ter sido citado na pesquisa que, ficar em casa no período de pandemia fez o brasileiro ter descobertas importantes como o cuidado com a propagação do som – tanto o seu, quanto o do vizinho – ou as variações térmicas que eram desconhecidas antes do período de isolamento. Melhor conforto térmico e isolamento acústico da casa do futuro foram citados entre aquelas que poderão ser adquiridos nos próximos anos.
Fonte | Estadão SP Imóveis – Online – 04/08/21
Autoria | Redação
Fonte | Pesquisa realizada Hibou Monitoramento de Mercado e Consumo
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Como será a residência do brasileiro daqui a dez anos? Quais serão as prioridades? O que é apontado como principal desejo em relação à tecnologia, conforto, layout e facilidades dentro dos lares brasileiros? Essas perguntas são respondidas com dados da pesquisa Casa do Futuro, realizada pela Hibou – empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo – em julho/2021, com 2.398 pessoas de todo o País.
Dados do estudo revelam que a segurança é um quesito importante para os próximos cinco anos para 75% dos respondentes. Para 2031, o critério também é apontado por 81%. Ainda para os próximos dez anos, 89% desejam que as residências tenham fios mais protegidos e menos aparentes enquanto conectam aparelhos diversos e 66% pretendem ter um escritório ou espaço próprio para home office.
“A pesquisa aponta mudanças de comportamento e consumo bem interessantes com o passar dos anos. O conforto e a segurança do lar estão em alta entre os brasileiros. A casa do futuro reúne a comodidade de uma casa aconchegante e sustentável com as tendências tecnológicas que, em breve, farão parte da maioria dos lares do Brasil, como o painel solar e a automação residencial”, afirma Ligia Mello, responsável pela pesquisa e sócia da Hibou.
Perfil dos lares brasileiros
56% dos respondentes declararam morar em residências próprias e 23%, em casas alugadas. A longevidade da moradia é alta. 47% residem no mesmo endereço há mais de 10 anos e 15%, entre 5 e 10 anos. Quando questionados sobre a intenção de compra, embora 42% tenham afirmado não terem planos de adquirir um imóvel, 9% pretendem fazer o investimento nos próximos 12 meses e 28% desejam comprar um imóvel nos próximos 5 anos.
No quesito Tecnologia, a pesquisa da Hibou contou com respostas sobre a rede elétrica ser mais eficiente para comportar maior demanda de aparelhos, além de mais segurança em relação a pisos antiderrapantes e comodidade da automação residencial e dos assistentes de voz. Para daqui a dez anos, a segurança, para além da estética na decoração, foi escolha da maioria. 89% das pessoas demonstraram desejo de poder conectar os aparelhos eletroeletrônicos sem que a fiação elétrica fique à mostra e 75% indicou pisos com antiderrapante para garantir segurança e conforto familiar.
Em relação ao conforto do lar, os desejos são direcionados ao uso efetivo da casa e aprendizados do período de pandemia, em que se notou a importância de ter mais espaço para as crianças brincarem e mais organização dos itens em armários. Além destes fatores, as facilidades para a limpeza e maior comodidade para receber os amigos estão entre as principais respostas dos entrevistados.
A maioria dos brasileiros prefere que haja maior circulação de ar e espaço de convivência para a família. Além disso, a luz natural, o espaço fixo para escritório e o local para guardar itens pouco utilizados também foram citados. O comportamento de higienização de sacolas, bolsas e sapatos foi mantido mesmo para os próximos anos, com o desejo de se ter uma área para higienização dos itens na entrada da residência.
As facilidades relacionadas à sustentabilidade, como reuso de água e energia solar, foram citadas entre aquelas que poderão ser adquiridas nos próximos anos. “Ficar em casa no período de pandemia fez o brasileiro ter descobertas importantes como o cuidado com a propagação do som – tanto o seu, quanto o do vizinho – ou as variações térmicas que eram desconhecidas antes do período de isolamento”, completa Lígia.