O 7º VidroSom, que aconteceu em outubro, na cidade de Salvador (BA), contou com cinco palestras de especialistas em acústica, que trataram de temas como desempenho de vidros laminados e monolíticos e transmitância acústica de caixilhos, entre outros.

Com cinco palestras de especialistas em acústica o 7º VidroSom, promovido anualmente pela Atenua Som, aconteceu em outubro na cidade de Salvador (BA). Entre os palestrantes, o engenheiro Carlos Henrique Mattar, da Cebrace, falou sobre transmissão do som, como é feita sua caracterização, percepção e intensidade. Destacou aspectos sobre o desempenho do vidro usado para isolar os ruídos e as diferenças entre o vidro laminado e o monolítico. E apresentou detalhes sobre a evolução da aplicação do vidro em fachadas, com estudos de casos e soluções acústicas em edifícios residenciais e corporativos.

Já Edison Claro de Moraes, eleito presidente da ProAcústica para o biênio 2016 e 2017, diretor geral da Atenua Som, falou sobre sua experiência em soluções acústicas para caixilhos para apresentar diversos “cases” e chamou a atenção para a importância do cálculo de transmitância acústica. “Não basta saber a transmitância do vidro se não se conhece a transmitância do perfil”, explicou.

A arquiteta Débora Barreto, da Audium, mestre em Engenharia Ambiental Urbana na área de poluição sonora, destacou a influência da esquadria no isolamento de fachadas para atender aos requisitos da Norma de Desempenho 15.575. Neste contexto, explicou que a esquadria representa o elemento mais vulnerável em termos de transmissão sonora.

“No entanto, esse isolamento necessário depende diretamente da localização da edificação, ou seja, as características do entorno e do partido arquitetônico, que impactam diretamente no comportamento sonoro”. Apresentou “cases” que comprovam a influência de diversos fatores no isolamento global da fachada de uma edificação com foco nos projetos, tipologia e na qualidade da instalação da esquadria.

O empresário José Guilherme Aceto, diretor geral da Avec Design, apresentou uma janela deslizante, transparente, padronizada, com aplicação de vidro laminado ou temperado, que dispensa caixilhos e manutenção. No final, a engenheira Michele Gleice, diretora técnica do ITEC Instituto Tecnológico da Construção Civil, mostrou um panorama dos ensaios acústicos realizados em esquadrias de diversas empresas. O evento contou com o patrocínio exclusivo da Cebrace e apoio da Avec Design, Afeal, Itec, ProAcústica, Abravidro e Abividro.