ProAcústica investe em relacionamento e planejamento e contrata gerente de Relações com o Mercado

Com o objetivo de apoiar a Diretoria nas respostas e na elaboração do Planejamento Estratégico da Associação e trabalhar, entre outras tarefas, na aproximação da ProAcústica com as Associadas e Associações relevantes do mercado, foi contratada a empresa Mark U Up, representada  por Eduardo Éboli.

Executivo com mais de 20 anos de experiência no mercado da construção civil e relacionamento com stakeholders, entre outras especializações, Éboli será responsável pela Gerência de Relações com o Mercado (email de contato: relacaomercado@proacustica.org.br) respondendo à Diretoria e trabalhando em conjunto com as Gerências Executiva e Técnica. Para descrevermos como será a abrangência do trabalho da Mark U Up, o ProAcústica News foi ouvir Éboli.

Como será seu trabalho junto a ProAcústica e quais tarefas desempenhará?

O meu papel na ProAcústica tem basicamente duas frentes de atuação: relacionamento e planejamento. No que diz respeito a relacionamento o objetivo é estarmos ainda mais próximos das nossas associadas, criando mais um canal de acesso para as empresas. Nossa associação é muito dinâmica e atua em várias frentes. As empresas, por sua vez, também estão com um nível de atividade elevado, pelo bom momento da construção e da acústica. É importante que estejamos sempre sintonizados com as necessidades e expectativas das associadas. Trazê-las para participar mais ativamente das atividades é um dos nossos objetivos, também. A outra missão que me foi confiada é coordenar os estudos estratégicos de forma a apoiar a diretoria no planejamento com um olhar para o futuro. Essa década inicial da ProAcústica foi incrível. A associação teve (e tem) papel fundamental para o desenvolvimento do setor acústico no país. Existe um mundo de possibilidades que podemos seguir, mas temos que entender nossas questões chaves e definir os eixos de atuação para crescer ainda mais nossa relevância e como associação.

Como pretende abordar as associações relevantes do mercado bem como trazer novos associados?

São duas abordagens diferentes. Na aproximação com outras entidades no mercado (não só associações) é importante considerar os interesses que temos em comum, para potencializar resultados. Acabamos de definir um grupo de entidades que são prioritárias para a ProAcústica. Agora vamos partir para os primeiros contatos. Em muitas delas já temos um relacionamento em alguma instância, sobretudo na área técnica, que é um dos nossos pontos mais fortes. A meta é estabelecer acordos de cooperação e trazer mais entidades como associadas e vice-versa. Trazer novas associadas é uma meta desde o início da associação e continuará sendo. Obviamente que toda nova associada passa por um processo de aprovação, que é fundamental para que possamos manter a nossa relevância no setor. O que temos observado é que ano a ano a ProAcústica tem conseguido crescer continuamente seu quadro de associadas com qualidade. O planejamento vai nos ajudar a definir novas formas de captação e retenção. Inicialmente penso que é importante manter um banco de dados para prospecção. 

Conte um pouco de sua trajetória no mercado da construção civil?

Eu tive duas passagens pelo setor de serviços de concretagem (Holcim e Lafarge Concreto) e consolidei a minha carreira em indústrias ligadas à construção industrializada, com destaque para o segmento do drywall. Praticamente eu vi o drywall se consolidar no Brasil, a partir da chegada dos grandes players internacionais na década de 90. Comecei nesse setor já no início dos anos 2000 e fiz parte de uma das primeiras comissões de trabalho da Associação Drywall. Nas indústrias do drywall que trabalhei recentemente (Lafarge Gypsum e Etex) sempre atuei nas áreas de marketing e comunicação, lado a lado com as áreas comerciais. Também apoiei a alta gestão no planejamento estratégico e em inteligência de mercado. Entre os projetos que conduzi destaco 2 programas de relacionamento com distribuidores e montadores de drywall, que foram pioneiros.

Quais são suas opiniões a respeito dos objetivos da ProAcústica como alavancar a Acústica no mercado e sobre os cuidados da poluição sonora?

Os objetivos da ProAcústica estão bem colocados na sua visão, missão e nos pilares que sustentam a associação. A importância da acústica e do impacto dos ruídos na vida das pessoas cresceu geometricamente nessa última década e a norma de desempenho foi, sem dúvida, um divisor de águas. O mercado cresceu de forma significativa, mas entendo que isso se faz sentir muito mais nos grandes centros urbanos. É preciso levar o tema para todas as regiões do país e acompanhar as mudanças da sociedade. A pandemia tornou as pessoas ainda mais sensíveis ao tema. Temos que capturar esses sentimentos e traduzir isso em ações, em favor da qualidade acústica.

Quais expectativas acredita que irão lhe acrescentar no seu desenvolvimento profissional atuando na ProAcústica?

Para mim é um desafio incrível e estou bastante entusiasmado com ele. Minha preocupação nesse momento é muito mais estar atento aos sinais e traduzir isso da melhor forma possível para que possamos ter ainda mais sucesso nos próximos anos. A velocidade de transformação da sociedade impacta diretamente na forma como as pessoas vão decidir habitar e trabalhar. Espero poder contribuir de forma efetiva para o crescimento da ProAcústica. Hoje o mais desafiador é desaprender tudo que aprendemos e aprender tudo de novo, continuamente. Para isso não tenho a pretensão de ter todas as respostas, mas vou tentar formular as melhores perguntas. Vamos construir nosso futuro juntos.