Desafio é constituir uma rede de ação e gestão integrada para compartilhamento de dados e processos

A regulamentação e implantação do Mapa de Ruído da cidade de São Paulo (Lei 16.499, de 21/07/2016) – que estabelece o desenvolvimento e a implantação, por parte da Prefeitura Municipal, desta importante ferramenta de diagnóstico para melhorar a gestão dos impactos da poluição sonora – dependerá da conjugação de esforços entre secretarias e empresas públicas, iniciativa privada, entidades de classe e institutos de pesquisa. Com esse objetivo, a ProAcústica e a SMUL (Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento) iniciaram uma série de reuniões entre grupos de trabalho para avançar na definição de um modelo de colaboração que congregue especialistas em acústica, o grupo gestor responsável pela regulamentação da lei, institutos de pesquisas, entre outros.

                                     
                                          09/11/17 | Reunião SMUL

Em paralelo, o grupo de especialistas acústicos têm se reunido com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para discutirem ações conjuntas na elaboração do mapa de ruído, buscando harmonizar os aspectos técnicos por meio de estudos de casos reais e recentes. Esses serão a base para as melhores práticas em mapeamento de um futuro “Projeto Piloto” adaptando modelos internacionais de mapeamento sonoro à realidade de São Paulo. O desafio é constituir uma rede de ação e gestão integrada para compartilhamento de dados e processos e desenvolver uma linguagem metodológica comum para aplicação após regulamentação da Lei.

                                                    05/09/17 | Reunião IPT

De acordo com Davi Akkerman, vice-presidente de Atividades Técnicas da ProAcústica, “é necessário estabelecer regras claras e articuladas e, para isso, será necessária a participação multidisciplinar de técnicos de diferentes setores e pastas da administração pública municipal, como as do Urbanismo, Uso do Solo e Licenciamento, Meio Ambiente, Transporte, Educação, Saúde, entre outras. Além disso é fundamental a participação de órgãos de pesquisa e do setor privado”.

Um processo complexo é o de checagem de dados e verificação do grau de atualização das informações para obter um retrato fidedigno da realidade dos impactos sonoros do ambiente urbano de São Paulo. Nesse sentido, a ProAcústica criou o GT – Grupo de Trabalho sobre Mapas de Ruídos, que vem se reunindo com diversos atores ao longo deste semestre. O GT Mapa de Ruídos, coordenado pelo engenheiro Juan Frias, é formado por especialistas consultores acústicos e representantes das empresas distribuidoras de equipamentos e software associados.

                                               Reuniões IPT e SMUL